Provas de concursos: o que não te explicam na apostila

Provas de concursos públicos, especialmente aquelas que abrangem um volume de conhecimento muito grande, tendem a ser incrivelmente aleatórias, potencialmente injustas e bastante desconectadas da realidade que o profissional irá vivenciar caso seja aprovado. Ainda assim, a sensação que se tem é que elas são mais ou menos como a democracia: uma solução cheia de defeitos, mas “menos ruim” que qualquer outra que o ser humano já foi capaz de enfrentar.

Ou alguém aí preferiria ver todos os cargos públicos ocupados por meio de indicações políticas ou, pior ainda, familiares?  Aliás, o William Douglas, verdadeiro “papa” nacional quando o assunto são os concursos públicos, tem um artigo ótimo falando sobre essas possibilidades e outros temas ligados ao universo das seleções para o serviço público.

Leia ainda nesse artigo:

Candidatos fazendo provas de concursos
Com tanta gente disputando cada vaga, como saber quem realmente está mais preparado?

No concurso que eu prestei para me tornar professora da Universidade, lá se vão um bocado de anos, pude ver esse lado sombrio dos concursos bem de perto. Apesar de ser um concurso diferenciado, sem provas de múltipla escolha, ele foi tudo isso que eu descrevi acima e por pouco eu não perdi a vaga.

No final desse artigo, eu vou dar dicas para lidar com essa situação. Antes disso, para ilustrar a minha argumentação, deixa eu contar a história desse tal concurso:

Um concurso e dois golpes de sorte

O concurso que eu fiz seguiu um modelo bem padronizado em termos de concursos para seleção de docentes em Universidades Públicas. Ele era formado de três provas:

  • Prova de Títulos, que avalia e pontua seus diplomas e publicações
  • Prova Escrita
  • Prova Didática

Nessas duas últimas provas é que a coisa fica realmente crítica. Para elas, todo o assunto da área de conhecimento daquela vaga é dividido em algo em torno de 10 temas. Na Prova Escrita, um dos temas é sorteado, e o candidato tem entre 4 e 5 horas para escrever “tudo que souber” sobre o assunto. Achou “punk”? Pois bem, não acabou: na Prova  Didática,  é sorteado mais um entre aqueles 10 temas, e o infeliz cidadão que acabou de passar 5 horas escrevendo feito um possesso tem 24 horas para preparar uma aula que será apresentada para uma banca de especialistas.

Livro historias de aprendizagemQuando eu soube do edital, uns 3 meses antes do concurso, eu conhecia 4 dos temas propostos. De uns outros 3 eu já tinha ouvido falar e dos últimos 3, nem isso. Isso aconteceu porque a área de atuação do concurso (Ciência da Computação) era diferente da minha graduação (Física). Mas eu queria muito, muito mesmo, sair do emprego em que eu estava… e por isso resolvi encarar o desafio. Obviamente, não seria simples. Eu dava 36 horas de aula por semana eu uma Universidade particular, e o processo de preparação para a prova exigiu uma boa dose de sacrifício pessoal.

Na hora “h”, a situação era a seguinte: eu tinha estudado bem somente 8 dos 10 temas. Para um deles eu não tinha encontrado nada muito confiável para estudar, e para o outro…  bem… esse eu simplesmente não tive tempo de aprender direito. Ou seja, quando eu paguei a passagem aérea para atravessar metade do Brasil e fazer a prova, eu sabia que poderia fracassar miseravelmente se o sorteio não fosse favorável.

A história em detalhes desse concurso está  no meu livro “Histórias de Aprendizagem”, então vou encurtar a coisa aqui: o resumo da ópera é que eu dei uma baita sorte no tal sorteio. Nenhum dos dois temas “amaldiçoados” foi sorteado, nem na Prova Escrita, nem na Didática.  E para garantir uma boa dose de emoção, o sorteio passou “raspando”: o número do tema que caiu na prova didática foi o último antes daquele que eu não sabia direito. Na verdade a coisa foi ainda mais louca e emocionante, mas daí você vai ter que ler o livro… 😉

Esse artigo começou com a afirmação de que as provas são aleatórias, injustas e desconectadas da realidade. Tomando a minha história como ponto de partida, vamos aprofundar nesses três adjetivos:

Avaliação ou loteria?

Prova de Múltipla Escolha
A prova de múltipla escolha eleva o caráter aleatório das avaliações a limites extremos (*).

Aleatória quer dizer ao acaso.

Ora, o fundamento do Concurso Público é selecionar os candidatos mais preparados para exercer o cargo disponível. Esse é o discurso oficial.

Acontece que o aspecto aleatório das provas não garante quem seria de fato o melhor candidato. Dá para pensar:  já que é para a escolha dos candidatos ficar ao acaso, sairia mais barato e menos estressante para todo mundo simplesmente fazer um sorteio, né? :-O

Depois de  passar naquele concurso, e fui professora por 15 anos na Universidade. Acredito do fundo do meu coração que meu trabalho lá foi extremamente útil para toda comunidade universitária. Fiz de tudo lá dentro: ensino, pesquisa e extensão, os famosos três pilares do Ensino Superior. Orientei alunos, publiquei artigos e participei da criação de um simpósio que hoje é tradicional e famoso na região em torno da Universidade.

E  o mais interessante é que depois de algum tempo, ainda aprendi, ensinei e fiquei conhecida como especialista naquele mesmo tópico que quase me tirou da jogada! E a minha aprendizagem foi por conta própria, sem custos adicionais para o Estado.

Digo tudo isso só para ressaltar que, na prática, o concurso fez uma boa seleção. A Universidade e os alunos teriam perdido uma profissional dedicada se o sorteio tivesse sido diferente…

Em um concurso mais tradicional, com provas de múltiplas escolha, o fator aleatório está em cada questão. É praticamente inevitável, e acredito que isso se dá principalmente por dois fatores que quase sempre estão presentes nos concursos. Discuto esses fatores a seguir:

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Excesso de conteúdo

Cá entre nós,  a quantidade de conteúdos exigidos em cada concurso atualmente beira o desumano. Não é à toa que nos concursos mais concorridos, acabam passando aqueles candidatos que entraram num verdadeiro “regime de guerra” para estudar. É gente que larga o emprego e ainda reduz o descanso e o lazer a um mínimo essencial para se dedicar exclusivamente aos estudos. Não são raros os casos em que até o namorado ou namorada é dispensado em prol do cargo dos sonhos.

O problema – do ponto de vista da seleção em si – é que quando o conteúdo do edital do concurso é muito grande, poucos candidatos vão ter uma compreensão abrangente do todo, no nível de detalhe que se exige. Sempre vai haver aspectos que o candidato estudou mais e outros que ele não se aprofundou tanto assim. No final das contas, a sorte de cada um em ter focado ou não na maioria dos pontos que efetivamente caem na prova acaba sendo um fator decisivo. Muito mais decisivo do que seria justificável em uma avaliação que em princípio, deveria ser por mérito.

Obrigatoriedade de inovar nas questões

Espera-se que as bancas examinadoras apresentem questões inéditas em cada novo concurso. Isso não tem nenhum sentido pedagógico: o que é ou não importante de fato saber para o exercício de uma determinada função não muda muito de um concurso para o outro. Se assim fosse, as questões e exercícios de um livro didático deixariam de ser relevantes depois de um ano, e todos sabemos que esse não é o caso.

A principal justificativa para a exigência do ineditismo é evitar o “candidato-decoreba”. O problema é que isso acaba dando origem às temíveis (e um tanto quanto ridículas) “pegadinhas”, que só fazem aumentar o peso do fator sorte no resultado final.

O que as provas medem de verdade?

Como eu contei acima, enquanto estive em serviço com professora de uma Universidade Pública, considero que tive um desempenho realmente muito bom, na verdade, beeeeem acima da média.

A avaliação da aprendizagem é um dos temas mais fascinantes e difíceis da pedagogia

Mas é inevitável não pensar: e se o número do sorteio tivesse sido uma unidade maior? Dificilmente eu teria passado se um dos dois temas “proibidos” tivesse caído. A questão é: o ponto sorteado teria alguma influência sobre a minha capacidade profissional “real”? Aliás, diante da situação em que eu me apresentei para fazer as provas, eu era uma profissional qualificada para o cargo ou não? E mais importante: como a prova mede (ou deixa de medir) uma coisa dessas?

Uma realidade para a qual poucas pessoas estão atentas é o fato de que a avaliação da aprendizagem é um tema muito mais complexo do que pode parecer. Na verdade, a avaliação é um dos problemas mais fascinantes e difíceis da pedagogia.

A avaliação e o cérebro
Como medir o que vai dentro do cérebro da gente?

A aprendizagem é algo que ocorre dentro do cérebro de cada um, mas a única forma que temos de medir se a aprendizagem aconteceu ou não é por meio de sinais externos. Ou seja, se alguém responde corretamente a uma pergunta ou realiza bem uma certa atividade, supõe-se que aprendeu. Mas todos nós que estudamos sabemos que a ligação entre “sinal externo” e “conhecimento” não é tão direta assim.

A “decoreba” é a face mais conhecida desse fenômeno da distância entre o que é apresentado e o que realmente é sabido pelo aprendiz. Quem não conhece alguém com excelente memória mas pouca capacidade de articular novos conhecimentos de uma maneira mais inteligente?

Mesmo na área das habilidades mais amplas o sinal pode não estar claro. Quer um exemplo? quando aprendi a dirigir e fui tirar a primeira habilitação, eu tinha 3 chances de fazer a baliza. Passei na primeira. Depois disso, fiquei mais de 10 anos sem ir a lugares onde eu sabia que teria que estacionar fazendo baliza, pois eu simplesmente não conseguia.

E como eu passei tão fácil na baliza, então? Bem, tinha decorado uma sequência de alguns passos bem ensaiados para fazer a baliza nas condições do DETRAN, mas não tinha treinado a estacionar na realidade das ruas de uma cidade grande.

O fato é que as forma tradicionais de avaliação adotadas pelos concursos não necessariamente selecionam o melhor advogado, o melhor médico ou o melhor professor. Na melhor das hipóteses, seleciona os estudantes mais disciplinados. Na pior, seleciona os mais sortudos. Na maioria dos casos, fica-se em um meio termo, e o resultado da maioria dos concursos não seria muito diferente do que se fosse feito um sorteio entre aqueles que atingiram uma certa nota de corte.

Prova vs Vida Real

As faculdades são constantemente acusadas de não preparar os alunos para a realidade do exercício profissional. E isso acontece justamente porque toda avaliação deturpa o processo de aprendizagem em alguma medida. É sabido que pelo menos 90% dos alunos em Universidades estuda para passar, e não para aprender a exercer a sua profissão com excelência. Não é simplesmente falta de seriedade, como muita gente gosta de dizer, mas uma questão de sobrevivência acadêmica. O formato das avaliações induz a esse comportamento, que só muda quando a pessoa cai no mercado e passa a ser avaliada pelos resultados reais que produz.

Toda avaliação deturpa o processo de aprendizagem em alguma medida.

As provas de concursos levam essa distorção entre avaliação e vida real a níveis extremos.  O rapazinho pode começar a estudar para o concurso já durante a faculdade e passar em um concurso importante um mês depois de formado, sem nunca ter exercido a profissão. Eu sei, em muitos casos existem regras para evitar casos muito graves de falta de experiência para exercício do cargo, como nos concursos para juiz. Mas depois de cumpridas as exigências mínimas, o cara que saiu das fraldas e acertou 79 questões vai ficar com a vaga, mesmo que alguém com 10 anos de experiência que acertou 78.

Em quem você preferiria confiar a sua saúde: em um médico recém formado de 79 pontos ou em outro experiente, com “apenas” 78? Não sei você, mas conhecendo como eu conheço a realidade das Universidades e os estranhos “fenômenos” produzidos pelas avaliações, eu iria para o profissional mais experiente sem sombra de dúvida!

Enfrente a realidade e conquiste aquela vaga

É importante a gente refletir sobre a realidade com senso crítico. Uma pessoa que vá fazer um concurso iludida pelo discurso de “seleção por mérito” pode sofrer frustrações tão grandes quando enfrentar suas primeiras provas que termine por desistir dos seus sonhos na carreira pública.

A ideia deste artigo é conscientizar, não desestimular. Uma vez que você toma consciência, fica mais imunizado contra decepções desnecessárias. Seguem algumas dicas para lidar com a realidade das provas de concurso:

Dicas para provas de concursos

1. Não gaste energia se revoltando contra o “sistema”

Não existe nada de “maquiavélico” no formato atual de seleção, por mais mal-direcionado que ele pareça. A questão é mais complicada do que isso: o fato é que a pedagogia simplesmente não se conseguiu ainda inventar nada melhor em termos de avaliação em massa e que seja economicamente viável.

2. Não se iluda

Ser muito bom no que faz não te dá uma vantagem muito grande na hora da prova. Se quiser passar sem contar demais com a sorte, vai ter que estudar como se fosse um novato. Ah, não custa lembrar que passar nela também não faz de você automaticamente uma autoridade na sua profissão. No máximo, faz de você alguém que é bom em fazer provas de concurso. 😉

3. Não se deixe desmotivar

A sua nota na prova ou no simulado NÃO É representativa da sua verdadeira capacidade profissional. Você pode ser um excelente fisioterapeuta e ainda assim não ter estômago para o tipo de estudo beirando o “nonsense” que é exigido em um concurso. Ou até tem estômago, mas não teve o tempo suficiente para fazer esse estudo da melhor maneira.

4. Se vai jogar, jogue com as regras

Decidiu mesmo fazer o concurso? Jogue com as regras. Aprenda o máximo possível do conteúdo exigido. Aprenda também a lidar com as tendências de cada banca e conheça os truques para lidar com as pegadinhas. Alguns autores lidam diretamente com o esse tema, com o Eric Savanda.

5. Aproveite o período de preparação para aprender a aprender

O estudo altamente concentrado para concurso público pode ser uma excelente oportunidade para melhorar sua capacidade de concentração, sua autodisciplina e aprender técnicas de aprendizagem eficientes. Essas sim, são habilidades e conhecimentos que com certeza vão ser úteis no seu futuro, qualquer que seja ele! 😀

E você, quais a suas estratégias para reduzir o peso do fator “sorte” nas provas que você faz? Comente abaixo!

(*) Imagem sob licença Creative Commons:  Exam, por Alberto G.

22 Comentários


  1. Olá! Excelente suas dicas! Tenho uma dúvida: na prova escrita podemos estruturar a prova por meio de tópicos, como 1 INTRODUÇÃO; 2 DESENVOLVIMENTO com subtópicos, 3 CONCLUSÃO. Ou escrever um texto corrido? Obrigada!

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    1. Olá, Nadielli. Indicaria que você buscasse alguém especializado nesta área para dizer o que é aceito pelas bancas ou não.

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  2. Vale a pena estudar para concurso público. Quando se tem uma apostila apropriada as chances de passar são grandes.

    Responder

    1. Oi, Bento, claro que vale sim, principalmente quando este é o sonho da pessoa! Existem vários fatores que ajudam: um material adequado, um bom ambiente, organização e boas técnicas de estudo e memorização. 🙂

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  3. Olá Ana e equipe.

    Estou apaixonada pelo trabalho de vocês. Descobri o blog na semana passada e estou me deliciando com as matérias publicadas aqui e com os vídeos disponíveis no youtube. Que trabalho genial.

    Ana, eu também sou formada em Física e já ministrei aulas em algumas universidades. Para mim o tema ‘avaliação’ sempre foi complicado, pois nunca acreditei muito nessa forma engessada de avaliar através de provas. Infelizmente, a realidade é extremamente complicada, pois realizar uma avaliação contínua (e menos engessada) em uma sala com 130 alunos é praticamente impossível.

    Enfim, parabéns pelo lindo trabalho.
    Abraços

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    1. Marie, é isso mesmo…a avaliação é um ponto em questão…
      Obrigado pelos seus comentários positivos.
      Abraços, Marcelo.

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  4. Eu acho que “pegadinhas” em concurso público deveriam ser proibidas. Já vi pegadinhas rídículas, como você mesma falou. Quem elaborou a questão se enrolou todo e no fim a questão foi anulada porque não fazia sentido, não havia alternativa correta.

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  5. Cara Ana Lopes, muito obrigado pela bela reflexão deste “mundo dos concursos”. Confesso que ele está alinhado com este sistema educacional engessado que temos a tantos anos. Desde a minha primeira graduação em Publicidade e Propaganda só fomos para frente de um computador no final do curso. Bom, esses são exemplos da educação que temos. Sobre o texto de William Douglas é claro que ele vai defender sem fazer uma análise crítica mais apurada pois ele faz parte deste negócio. Nós que estamos do lado de cá, ainda bem que temos você para colocar mais reflexão em nossas mentes.

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    1. É isso mesmo, Willgens!!
      Obrigado por participar com a gente.
      Abraço, Marcelo.

      Responder

    2. Não é questão de o William Douglas estar no negócio ou não; Aliás, ele é bem realista e sincero já que foi estudante e ganha dinheiro com outras áreas além do concurso público.

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  6. Ana, boa tarde. Muito obrigada por compartilhar conosco conhecimentos tão valiosos. Que Deus te retribua e te abençoe a cada dia mais, suprindo todas as suas necessidades. Sejam elas quais forem. Bjs.

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  7. Estou atualmente estudando as abordagens que melhor possa ensinar um aluno com dificuldade em leitura e escrita, portanto acho que o assunto ensino/aprendizagem está sendo uma problematização para os profissionais que se preocupam com as diferenças, e entendem que que pode-se aprender de forma diferente, ou seja de acordo com sua capacidade , habilidade, fator social a que pertence, método didático, etc, mas estamos nos aliando a um grupo que ajudará a muitas pessoas. Como forma de ensinar e avaliar. Obrigada por esse trabalho que você tem desempenhado.

    Responder

    1. Vc está fazendo um estudo mais aprofundado…uma espécie de epistemologia nesta área de ensino aprendizagem.
      É bom pois permitirá uma visão mais ampla sobre o assunto.
      Abraço, Marcelo.

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  8. Muito bom artigo Ana alias como Sempre e todos. Sobre os concursos uma boa estrátegia como bem a Ana comentou é estudar de maneira insána. Depois no acto da realização do concurso, temos que manter o máximo de concentração possível apesar das advércidades para que possamos responder com convição ao maior número de perguntas possibilitando assim que possamos acertar o maior número; elevando desta maneira a probabilidade de Aprovar.
    Abraços e mais Aprendizagem!

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  9. Bom dia, Ana!

    Gostei muito do artigo. Concordo com a sua opinião, e acho esse sistema um tanto quanto injusto no aspecto da classificação final em concursos, porém, ele não está no “todo” errado, pois esta é uma forma de “forçar” o candidato a buscar e continuar buscando conhecimento. Forte abraço.

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    1. Elton, o sistema apresenta este aspecto um tanto quanto injusto…mesmo né!!
      Em contrapartida pode apresentar-se como uma espécie de termômetro para o candidato conforme vc citou nos seus comentários.
      A gente pode pensar também como será o desdobramento/repercussão para cada um dos envolvidos nestas classificações…
      Abraço, Marcelo.
      Gerente de relacionamento.

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  10. Ótimo post! =)
    Parabéns!
    Concurso é tudo isso mesmo…
    Ano passado fiz um concurso para o qual não fui aprovada por 0,08!!!!!!!!!!!!!!!
    E olha que a banca é uma das de maior prestígio no País…
    Realmente… tem hora que é bilhete de loteria mesmo!
    Mas eu concordo com o fato de que esse é o jeito “menos ruim” da coisa funcionar…
    E isso não me fez parar nenhum dia em busca dos meus objetivos, justamente por entender que é um sistema que não necessariamente mede sua capacidade.
    Deu vontade de desistir, mas eu vi (e vejo) que não vale a pena!

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    1. É isso aí…gostei…não deixar se abater…a gente fica triste/chateado mesmo…porém no momento seguinte é erguer a cabeça e como vc mesmo falou nos seus relatos NÃO DESISTIR.
      É recarregar as baterias e pé na estrada em busca dos nossos projetos!!
      Abraço, Marcelo.
      Gerente de relacionamento.

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  11. Grande Ana, suas informações contidas nesse texto aliviaram o mal estar que insistia me a companhar nos processos seletivos públicos. Os sistemas públicos “capitalismo”, bem como os sistemas religiosos “socialismo” estão bem longe de serem justos e perfeitos. Para ser um bom jogador e marcar pontos é preciso entender as regras do jogo e jogar dando o seu melhor. Gostei do termo “nonsense”. A melhor estratégia é dar algum sentido mesmo quando não há nenhum. Que venham as próximas partidas, provas, pois eu quero marcar muitos gols. Beijos Ana, continue nos ajudando a aprender, ou melhor, a viver.

    Responder

    1. William é isso aí…força nos propósitos…
      É como vc mesmo falou “que venha a próxima partida…”
      Se mantenha motivado…isso vai fazer a diferença…
      Abraço, Marcelo.

      Responder

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